Comentário do livro
Titulo:
“Modas d’Arrasar”
Autor:
Michael Cox
Editora:
Publicações Europa – América
Ilustrações:
Philip Reeve
Colecção
«Cultura Horrível»
O livro que eu li chama-se ‘Modas d’Arrasar’ e,
logo pelo título e pela capa do livro, achei que seria super interessante.
Quando comecei a ler o livro, apercebi-me que me iria
deparar com histórias alucinantes e talvez mesmo assustadoras!
Apesar da moda ser uma diversão, agora nos tempos
que correm, foi um grande problema para estes senhores de antigamente, pois a
forma de como se vestiam e penteavam, marcavam o seu estatuto perante a
sociedade.
Diz-se que tudo isto tenha começado na Europa, nos
meados do século XIV, mas não há certezas, pois há quem diga que começou muito
mais cedo, mas uma coisa é certa, a moda veio para revolucionar tudo.
Uma curiosidade que me espantou bastante, foi o
facto de os Egípcios pintarem a cabeça e o corpo com tintas caseiras que
faziam, que acabavam por relatar histórias, ou então enrolarem os cabelos á
volta de varas de metal, cobrindo-os com cera de abelha, quer para os homens,
quer para as mulheres!
A moda de usarem perucas também surgiu aqui. Os
nobres usavam-nas porque dava mais estilo e ofereciam vantagens que o cabelo
natural não proporcionava. Tornou-se tão vulgar, que até eram roubadas pelos
ladrões.
Quanto aos cortes de cabelo natural para as
senhoras, esses eram infinitos, desde o chamado ‘orelhas de cão’ mais complexo
e vistoso até ao ‘entufado’
mais simples e modesto, que serviu de solução
depois da moda dos chapéus ter passado. Já para os cavalheiros, a barba poderia
ser disposta em ‘ barba á Van Dick’ ou ‘barbicha de bode’, muito popular nos
artistas da época. Seguiram-se vários estilos com o passar dos anos, e que
grande parte dos jovens da altura, aderiam, como o corte á Beatles.
Foram grandes os criadores de moda do século XX, como
o Sr. Vidal Sasson.
Depois de um bom penteado, vem uma boa combinação
de roupa, que passaria por usar luvas e chapéus…até a dormir!
As senhoras usavam os seus longos vestidos de
rendas e combinavam-no com chapéus de plumas feitos com penas tiradas de pássaros.
Nessa altura grandes espécies como os beija-flores, estavam quase extintas.
Outros tipos de chapéus surgiram mais tarde. Também
as luvas eram de vários feitios, mais compridas ou mais curtas, mais coloridas
ou mais discretas, mas eram um acessório fundamental.
Grandes criadoras de moda surgiram nesse período,
como a Madonna Louise Ciccone que pelo facto de usar trajes arrojados e ser
cantora, se tornou num ícone da moda.
Mas também os pés tiveram a sorte de entrar na
moda. Sapatos de saltos altos, sem tacão, com ou sem cano, bicudos ou lisos na
ponta, ás bolinhas ou simplesmente sem padrão, eram obrigatórios, e melhor
ainda se estivessem na moda e fossem usados por todos. Eram feitos de vários
tecidos e até decorados com rubis, tinham várias formas e tamanhos diversos.
Mais tarde, foi lançada a moda de as senhoras
usarem espartilho, que era uma espécie de acessório, que não se via pois ficava
no interior da roupa, e tinha a função de apertar tanto a cintura da senhora,
que não existiam gorduras á vista, e desta forma mantinha-se a elegância.
Também era utilizado na parte das ancas, para se sobressaírem mais.
Anos mais tarde, surgiu a moda dos vestidos mais
curtos e mais destapados, o que causou um enorme impacto na altura.
A moda foi melhorando durante os seguintes anos, e
apareceram grandes criadores de moda entretanto, que lançaram vestimentas mais
modernas e diferentes e que todos queriam experimentar, com novos tecidos como
a lã e o linho, e a seda que já era utilizada.
Grandes nomes como Calvin Klein ou Armani, surgiram
assim, e se tornaram no que hoje se sabe.
Opinião pessoal: Eu gostei muito
deste livro, pois o tema é interessante e tem uma forma muito simplificada de
se perceber os vários temas e de uma maneira clara, acabei por perceber como é
que a moda surgiu e como foi manuseada ao longo dos tempos.
Mónica Araújo, 11ºD nº18