14 novembro 2012

Evolui ou morre


                Resumo:
A vida na Terra começou a formar-se há 35 milhões de anos ao contrário do que diz a bíblia que se formou em 4004 a.C. em 6 dias incluindo a introdução de espécies. Darwin provou que as espécies foram evoluindo ao longo do tempo, contrariando a ideia de que as espécies foram introduzidas na Terra todas ao mesmo tempo. Uma prova frustrante de que as espécies evoluem, é o facto de os cientistas já terem encontrado um medicamento para curar os doentes de malária mas os mosquitos que provocam essa doença evoluem constantemente o que faz com que os cientistas tenham de adaptar novos medicamentos à medida que eles evoluem.
Os seres vivos adaptam-se às condições do meio ambiente à medida que o tempo passa. Se eles não evoluíssem, extinguir-se-iam.
Os genes encontram-se em todas as células do ser vivo. Eles transmitem informações que permitem aos filhos se assemelharem aos pais.
Espécies são seres parecidos. São raros os casos em que há acasalamento entre espécies diferentes. À criação proveniente do cruzamento de diferentes espécies dá-se o nome de híbrido.
O facto de existir a mesma espécie animal em dois continentes separados por mar deve-se à deriva continental, uma teoria elaborada por Weber. Isso explica que fósseis da mesma espécie sejam encontrados na África e na América. Quando as espécies são separadas vivas, elas evoluem de modo diferente consoante o ambiente em que estão inseridas.
Ao morrerem, os seres vivos fossilizam caso existam condições para tal. Os fósseis permitem-nos identificar as formas de vida existentes há milhões de anos. É denominado fóssil vivo uma espécie que nos tempos actuais esteja viva mas haja fósseis dessa mesma espécie, o que significa que essa espécie não sofreu qualquer tipo de alteração ao longo de milhões de anos.
A teoria mais aceite para a explicação da extinção dos dinossauros é o impacto de um cometa com a Terra que provocou grande alarido nos dinossauros levando à formação de terramotos e tsunamis. Uma grande poeira levantou-se, perdurando anos, tapando o sol, fazendo as plantas murchar e os dinossauros morrerem de fome e frio uma vez que possuíam sangue frio e necessitavam dos raios solares para se aquecerem. Apesar de as extinções em massa eliminarem bastantes espécies, sobrevivem sempre algumas o que impede de “voltar à estaca zero” e recomeçar um novo ciclo de criação e evolução da vida terrestre. Porém, uma vez uma espécie extinta é impossível voltar a recuperá-la.
É possível alterar as características de um ser, adicionando genes de outros seres.
Pensa-se que os hominídeos descendem de um ser semelhante ao chimpanzé, que viveu há quatro milhões de anos. Na verdade, esta espécie originou descendentes que seguiram diferentes caminhos. Uns evoluíram para hominídeos e outros para os chimpanzés actuais.

Comentário:
Apesar de não ser fã deste género de livros, considerei interessante o modo como as coisas são explicadas. Fiquei estupefacta quando li alguns factos surpreendentes que desconhecia, tal como os ovos das aves serem uma única célula revestida com uma casca dura; a caspa ser células mortas que enquanto eram vivas, nos seus genes era possível encontrar a informação necessária para criar um ser humano igual ao indivíduo que possui caspa; algumas fezes de dinossauro fossilizam e é possível encontrar fragmentos de plantas entre as fezes; existem actualmente bactérias iguais às que existiam no começo da formação da vida, há 35 milhões de anos.
Concordo plenamente com a afirmação “Hoje em dia, infelizmente, as extinções estão a ocorrer cada vez mais depressa, e a maior parte da culpa cabe ao homem. Muitos dos melhores habitats estão a ser destruídos pelo homem através da poluição ou para construir novas casas, indústrias e explorações agrícolas. Até agora, nós, seres humanos, não temos sido muito inteligentes no que diz respeito à conservação da biodiversidade. De uma forma ou de outra, estamos a matar milhares de espécies.” É absurdo o egoísmo humano levar o ser humano a destruir o que levou milhões de anos a criar, apenas para seu próprio benefício. Acredito que o Homem apenas valorizará a natureza quando perceber que ao destruí-la, está a autodestruir-se. Até lá, continuamos a piorar a situação ambiental em que nos encontramos. A natureza é de todos que nela habitam, o Homem não tem o direito de se sobrepor sobre as restantes formas de vida e destruí-las.

André, 11º D

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